Vidas Transformadas São Vidas Que Transformam
De acordo com o Rev. Ricardo Agreste (pastor da IP Chácara Primavera em Campinas), vidas que são transformadas pelo evangelho são vidas que se tornam transformadoras. Ele cita alguns exemplos como: Willian Wilberforce, cristão e membro do parlamento inglês, que lutou por mais de 20 anos até conseguir extinguir o tráfico de escravos na Inglaterra; Corrie Ten Boom, um cristão, que por sua fé ajudou a salvar centenas de judeus durante a segunda guerra mundial; Martin Luther King Jr., pastor e ativista social, que deu sua vida na luta contra a segregação racial nos Estados Unidos; e Billy Grahan, que impactou e transformou milhares de vidas pela sua pregação.
O Rev. Agreste destaca que homens e mulheres que um dia tiveram suas vidas transformadas pelo Evangelho, ao longo da história se tornaram agentes de transformação na sociedade em que viveram. E, para que isso seja possível, é importante entendermos três pressupostos básicos:
Primeiro, o Evangelho de Jesus tem o poder de fazer na vida de homens e mulheres o que, ao longo da história, as ideologias humanas se mostraram incapazes de realizar. Ideologias de qualquer tipo (políticas, econômicas, filosóficas). Essas ideologias tentaram formatar a mente e transformar o comportamento de seres humanos, e o resultado foi negativo. O único poder capaz de transformar homens e mulheres de dentro para fora é o Evangelho de Jesus Cristo.
Segundo pressuposto, A transformação gerada na vida de pessoas que se rendem ao Evangelho de Jesus provoca o redimensionamento de suas crenças, valores e atitudes para com o mundo. A isso chamamos de “cosmovisão”. O Rev. Agreste destaca que uma das grandes armadilhas que o cristianismo tem vivido nos tempos atuais é que o ele se transformou em algo que nós praticamos aos domingos. Talvez a maioria daqueles que se dizem cristãos hoje ainda não entenderam que quando compreendemos que o Deus Criador entrou na história, morreu por nós na cruz do Calvário e nos convida a nos rendermos a Ele e fazer dele o nosso Senhor, o que muda na nossa vida não é a nossa agenda de domingo, não é a igreja que frequentamos, nem a religião que confessamos.
O que muda é a nossa cosmovisão, a nossa relação para com o mundo.
Isso implica em mudança na relação com a sociedade, na maneira como lidamos com o dinheiro, na forma como lidamos com o nosso corpo, com a nossa sexualidade, muda a forma como nos relacionamos com a nossa família, esposa, marido, filhos, pais, etc. O Evangelho não deve mudar a nossa agenda de domingo, ele deve transformar a nossa cosmovisão.
Terceiro pressuposto, homens e mulheres transformados pelo poder gracioso do Evangelho de Jesus, tornam-se agentes de transformação na história, promovendo os valores do Reino de Deus no mundo. Passam a viver na história uma realidade completamente diferente. Ou seja, nós devemos viver na história praticando os valores do Reino que aguardamos na eternidade. Nesse sentido, não podemos nos tornar reféns de nada que pertence à história, como dinheiro, sucesso, sexualidade, padrão de beleza física, etc.
O Rev. Agreste conclui dizendo que se apenas 5% dos 25% de cristãos que hoje tem no Brasil vivessem o cristianismo à partir desses três pressupostos, tudo na nossa sociedade seria transformado. Pensemos nisso.
(baseado na pregação do Rev. Ricardo Agreste, pastor da IP Chácara Primavera)